GEEL realiza reunião com o Restaurante do IFMA, Campus Monte Castelo

O Grêmio Estudantil “Edson Luís” – Gestão Logos se reuniu novamente com os responsáveis pela administração e desempenho do restaurante Food Alimentação presente no Campus. A reunião contou com a presença do atual diretor do Instituto, Cláudio Leão Torres; Aparecida, representante da CAE; Paloma, nutricionista do IFMA; Carla Faria, representante do DAE; Professor Evando, diretor de Administração; Arismário, proprietário do restaurante; Rejane, nutricionista do restaurante; Wallérya Alves, diretora geral de Saúde e Meio Ambiente do GEEL; Ingrid Allana, 1º diretora de Saúde e Meio Ambiente do GEEL; e Geovanna Fathelle, diretora geral de Comunicação do GEEL.

A reunião se deu por conta das reivindicações dos alunos, cada vez mais frequentes, acerca do alto preço dos alimentos, a mudança no cardápio semanal, a questão do copo de suco/refrigerante e outros pontos.

Alguns esclarecimentos discutidos na reunião anterior foram frisados novamente, como a razão pelo qual os preços se elevaram decorrente do aumento dos materiais utilizados na alimentação, e a questão da diminuição do copo de suco/refrigerante, em consequência dos gastos tidos durante as férias. Somando-se a isso, a administração do restaurante justifica uma variedade menor no cardápio por causa da grande quantidade de carboidratos presentes na comida, que acabam por afetar a saúde do aluno, e, além disso, ainda destaca que muitos destes não têm a consciência de colocar apenas o necessário, o que de certa forma trás gastos ao Instituto.

Entretanto, as reivindicações dos alunos afirmam que apenas uma pequena parcela é responsável por isso, e exige um retorno do restaurante, já que muitos optam por não utilizar o arroz como prato principal, utilizando no lugar o macarrão e a farofa, e saem prejudicados nos dias em que estes não estão no cardápio. Além disso, as reivindicações incluem a volta do copo grande com o preço anterior, novas opções de suco, uma variedade maior de salada, uma higienização mais rigorosa e a solicitação de uma fila mais organizada.

O pronunciamento dado acerca do copo de suco foi que não é possível mudar essa questão no momento, em decorrência dos elevados gastos tidos nas férias, e uma possível mudança refletiria no salário de alguns funcionários. Junto a isso, a nutricionista afirma que a variação dos sucos é algo que deve ser feito com mais frequência, mas que às vezes a repetição é inevitável, visto que alguns tipos de suco possuem um alto teor de açúcar, o que pode afetar a saúde dos alunos, juntamente ao caso dos carboidratos consumidos numa refeição carregada de macarrão, farofa, lasanha ou escondidinho.

Outro ponto abordado no debate foi sobre o porquê da diferença entre a comida servida para alunos e para servidores. A explicativa dada foi que há essa diferença justamente porque o preço pago pelos servidores é muito maior que o dos alunos. Em relação ao cardápio, a administração afirma que muitas vezes é complicado realizar uma variação do mesmo em decorrência dos custos financeiros, e sugere que haja uma interação entre o aluno e a administração para que haja um acordo do que se deve diversificar, mas de um jeito que não afete grandiosamente o fundo monetário da Instituição. Ao serem questionados sobre os casos em que foram encontrados pequenos animais na comida do restaurante, foi esclarecido que às vezes é inevitável devido ao uso de frutas, legumes e verduras na alimentação, mas foi afirmado que a higiene será reforçada ainda mais para que casos como esses não aconteçam mais.

Por fim, discutiu-se acerca da fila do almoço, onde há um demora muito grande, o que causa descontentamento nos alunos, que por vezes chegam a ficar cerca de uma hora apenas esperando na fila. A administração reforça que o principal problema neste caso são os alunos que não tem a consciência de esperar na fila, e diz que tomará medidas sobre isso.

O Grêmio Estudantil “Edson Luís” – Gestão Logos debate sobre esses temas e questiona os responsáveis sobre as soluções que devem ser tomadas acerca de cada caso. Sugestões foram dadas sobre esses assuntos, abrangendo-se então campanhas de conscientização sobre o prato necessário para cada aluno, o que teoricamente ajudaria tanto na saúde do mesmo, quanto na redução do desperdício e gastos no restaurante; e campanhas para conscientizar o aluno sobre todas as mudanças que ocorreram no restaurante e os motivos que levaram às mesmas. Os pedidos dos alunos foram levados tanto à administração do restaurante quanto ao diretor do Campus, e o que se espera agora é que essas reivindicações não sejam ignoradas e que todas as sugestões oferecidas sejam pensadas cuidadosamente para que o alunado se sinta satisfeito com o restaurante presente no Instituto.